Se você já caminhou pelas charmosas ruas de Bruxelas, certamente se deparou com uma cena encantadora: um garotinho bronzeado fazendo xixi em uma fonte pública, cercado por turistas fascinados que disputam o melhor ângulo para fotografar. Esta é a famosa Manneken Pis, uma estátua de bronze esculpida em 1619 por Jérôme Duquesnoy, que se transformou em um ícone da capital belga, ao lado de renomados símbolos como o chocolate, a cerveja e o Atomium.
A História Enigmática de Manneken Pis
A escultura, representando um menino em um ato natural, é mais do que apenas uma atração turística, é um símbolo cultural carregado de histórias e lendas. A verdadeira razão pela qual Duquesnoy criou o Manneken Pis permanece um mistério, alimentando narrativas fascinantes. O carinho e orgulho que os bruxelenses têm por esta obra invejáveis até para os mais tradicionalistas.
Réplicas e Adaptações Globais
Com o passar dos séculos, a fama do Manneken Pis transcendeu fronteiras, dando origem a diversas réplicas espalhadas pelo mundo. Cidades na Bélgica como Geraardsbergen, Ghent, Hasselt e Bruges possuem suas próprias versões do menino que faz xixi, cada uma com sua particularidade única. Além das réplicas belgas, outros países também abraçaram este ícone, criando versões oficiais e não oficiais. Vamos conhecer algumas delas:
- França: Em 1921, Colmar recebeu uma réplica do Manneken Pis para celebrar o aniversário de sua Libertação. Diferente do original, esta estátua não está conectada a um suprimento de água, mas mantém o charme característico. Em Broxeele, uma comunidade no norte da França, uma cópia idêntica foi oferecida pela capital belga, compartilhando uma etimologia comum com Bruxelas.
- Japão: O fascínio japonês pelo garotinho belga resultou em diversas réplicas espalhadas pelo país. As únicas cópias oficiais estão em Nagoya e Osaka, mas você também pode encontrar versões em Tóquio, Kobe, Shikoku e até em praças e estações ferroviárias como a de Odawara.
- Mônaco: No hall da Prefeitura de Mônaco, há uma réplica fiel à estátua original de Bruxelas, protegida pelo mesmo tipo de monumento decorativo, simbolizando a amizade entre as duas cidades.
- Inglaterra: Em um gesto de amizade entre Bruxelas e Londres, a capital inglesa foi presenteada com uma cópia oficial do Manneken Pis, reforçando os laços culturais entre os países.
O Manequinho Brasileiro
O Brasil também possui sua versão encantadora do menino urinando: o Manequinho. Esta estátua, maior que a original belga com 1 metro de altura, foi criada em 1908 pelo artista Belmiro de Almeida. Inicialmente feita de gesso, a obra foi fundida em bronze em Paris e apresentada no Rio de Janeiro em 1912.
Adquirido pela Prefeitura Carioca em 1913, o Manequinho foi instalado inicialmente na Praça Marechal Floriano, antes de ser transferido para a Praia de Botafogo, próximo ao Clube de Regatas Botafogo. Desde 1957, é tradição do clube vestir a estátua com a camisa do time após grandes vitórias, começando com a conquista do Campeonato Carioca daquele ano. Em 2002, o Manequinho foi tombado como patrimônio da cidade, simbolizando o orgulho carioca por esta curiosa obra de arte.
Inovação e Tradição: Uma Fralda para o Garotinho de Bronze
Em uma interessante reinterpretação contemporânea, a marca de cuidados para bebês Huggies, da Kimberly-Clark, realizou uma ação no Parque Villa-Lobos, em São Paulo, nos dias 21 e 22 de setembro. A iniciativa apresentou uma estátua de um bebê vestindo uma fralda, desafiando a tradicional representação infantil em um ato natural. Influenciadores como Julio Rocha e Dayellen Pâmela ajudaram a instigar a curiosidade das famílias presentes, culminando na revelação da campanha que, de forma bem-humorada, destaca o poder de proteção das fraldas Huggies para manter os bebês secos.
Conclusão
O Manneken Pis é mais do que uma simples estátua, é um símbolo cultural que transcende fronteiras e inspira diversas interpretações ao redor do mundo. Desde réplicas históricas até campanhas publicitárias inovadoras, sua fama evidencia como a arte pode viajar, evoluir e manter seu charme original. Este pequeno garotinho de bronze continua a encantar e inspirar, celebrando a universalidade do humor e a riqueza da expressão cultural.
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