Setembro reserva uma série de pérolas musicais que merecem ser apreciadas, vamos explorar musicas que nasceram em setembro, tanto as que já fizeram sucesso no passado, quanto músicas recém lançadas.
Este mês é uma excelente oportunidade para revisitar clássicos ou descobrir novas pérolas. Seja você um amante dos riffs distorcidos, das harmonias jazzísticas ou das composições eruditas, há sempre algo novo a ser explorado
Das Antigas
Podemos começar mencionar um dos ícones do cenário do Metal, Ozzy Osbourne. Em setembro de 1980 seria lançado ao público o disco “Blizzard of Ozz”, apresentando o hino “Crazy Train”. Além do lendário Ozzy, o disco contou com guitarrista Randy Rhoads, que combinou suas influências de violão clássico para o heavy metal, criando solos que são reverenciados até hoje.
“Blizzard of Ozz” marcou não apenas a carreira solo de Ozzy, mas também o mundo do heavy metal. Com a genialidade de Randy Rhoads nas guitarras, faixas como “Mr. Crowley” e “Crazy Train” se tornaram atemporais.
No mesmo ano David Bowie presenteou o mundo com “Scary Monsters (and Super Creeps)”, um álbum que consolidou sua versatilidade artística.
“Scary Monsters (and Super Creeps)“ foi o último álbum de Bowie antes de sua fase mais comercial, trazendo uma mistura de arte e música pop que influenciou toda a década de 80.
Tom Morello, o virtuoso das guitarras à frente do Rage Against the Machine e Audioslave, encontrou em David Bowie uma profunda fonte de inspiração, em especial no álbum “Scary Monsters (and Super Creeps)“. Em suas palavras, Bowie foi um verdadeiro camaleão, reinventando-se com coragem e estabelecendo parcerias que desafiaram os limites do convencional, ao lado de guitarristas visionários que moldaram sua própria jornada musical. Para Morello, Bowie usava a música como um artista usa um pincel, pintando com ambição e singularidade uma obra de vida única e revolucionária. “Scary Monsters” tornou-se não apenas um ponto de virada na carreira de Bowie, mas também um manifesto de sua capacidade inovadora e sua inigualável presença na cena musical global.
Miles Davis inovou em 1986 com “Tutu“, mesclando jazz com elementos eletrônicos. Com “Tutu“, Davis mostrou que o jazz podia se reinventar, incorporando sintetizadores e ritmos programados sem perder a essência.
Em 2002, Philip Glass encantou com a trilha sonora de “The Hours“, enriquecendo o cenário da música minimalista.
A trilha sonora que complementa o filme homônimo é uma viagem através de emoções sutis. Glass utiliza repetições e variações que capturam a essência dos personagens e da narrativa.
As Mais Recentes
Após muito tempo de ausência com novas músicas, neste mês pudemos apreciar o retorno de The Cure e Stevie Nicks. Lady Gaga também tenta emplacar seu novo hit.
Nomes não tão conhecidos pelos nossas lados como Katie Gavin, Biig Piig e Divorce, também lançaram suas faixas que merecem atenção.
Katie Gavin – “Inconsolable”: para aqueles que conhecem a banda Muna, já sabem de sua bela voz e capacidade harmônica. A música nos leva para um momento de introspecção enquanto podemos contar com arranjos de violino aliados a uma pitada de música country.
The Cure – “Alone”: Após 16 anos, The Cure retorna ao cenário com sua nova música “Alone”, e creio que não decepciona. O som traz uma pitada mística associada ao som característico da banda.
Lady Gaga – “Happy Mistake”: A cantora já é conhecida por ter uma das melhores vozes de seu gênero musical, e como já era de se esperar a música não decepciona. A música tem seu toque introspectivo e vem acompanhada da romântica “Folie à Deux”, ambas contidas em seu álbum complementar “Harlequin” para o filme Joker: Folie á Deux.
Stevie Nicks – ‘The Lighthouse’: Nicks já é bem conhecida no cenário americano, mas nos traz com essa melodia um som experimental em sua carreira e parece ter acertado em cheio. Vale a pena escutar.
Divorce – “All My Freaks”: A voz de Tiger Cohen é cativante, e sua melodia tem uma pegada teatral que nos mantém interessados.
Biig Piig – “4AM”: A música nos seduz. As batidas são envolventes e lindamente harmonizadas na voz da interprete.
Para adicionar a sua playlist
- Biig Piig – “4AM”
- Divorce – “All My Freaks”
- Stevie Nicks – ‘The Lighthouse’
- Lady Gaga – “Happy Mistake”
- Lady Gaga – “Folie à Deux”
- The Cure – “Alone”
- Katie Gavin – “Inconsolable”
- Miles Davis – “Tutu”
- Ozzy Osbourne – “Crazy Train”
- Ozzy Osbourne – “Mr. Crowley
- David Bowie – “Ashes to Ashes”
- David Bowie – “Scary Monsters”
- Philip Glass – “The Hours” (Trilha Sonora)
A música tem o poder de transformar momentos comuns em experiências memoráveis. Permita-se explorar novos sons e redescobrir clássicos que marcaram história. Cada faixa mencionada aqui não é apenas uma sugestão, mas um convite para uma viagem sonora única.
Setembro conta com muito mais lançamentos, e vale a pena passar um tempo pescando-as. As músicas mencionadas neste artigo são as que mais me chamam a atenção.
Caso tenha alguma sugestão, ficaremos felizes em incluir na lista. Nos escreva, comente!
Se você gostou deste artigo, compartilhe com seus amigos amantes da música e acompanhe nossas próximas recomendações. A jornada musical continua!
E então, pronto para dar o play? Deixe a música ser a trilha sonora do dia a dia!
